Viajar é uma das melhores coisas da vida, sendo que muitas pessoas que já tiveram a oportunidade de fazer para destinos internacionais, falam que é um investimento. Isso porque ela abre a mente de quem chega a um país com culturas diferentes, contribuindo para o próprio crescimento pessoal tal experiência. Muitos viajantes, seja à lazer ou trabalho, minimamente estudam sobre o país de destino, ficando com a tarefa apenas de escolher as passagens, data de ida e volta, montante a levar e quais pontos a serem visitados.

Esse pensamento não seria errôneo, mas está muito aquém do que realmente vale a experiencia. A viagem costuma se iniciar já na fase do planejamento, desde a escolha do local, onde a mente já começa a divagar sobre quais lugares serão escolhidos, dentro da possibilidade de cada um.

Entretanto, um estudo sobre o local de destino e arredores é fundamental para que a jornada seja mais proveitosa, assim como agregue valor ao evento, além de evitar enrascadas e problemas.

Diversos são os benefícios de uma análise prévia do local, que se feita, contribuirão para que a jornada tenha mais sucesso e proveito. As 10 principais são:

Saber exatamente o que visitar.

Muitas são as excursões feitas que levam a lugares que não gostaríamos de ir se soubéssemos previamente. Mesmo que seja um ponto turístico, um estudo ajuda a evitar ir justamente naquele horário de pico, onde a fila quilométrica pode fazer tempo e a foto ficar com mais turistas ao redor do que aquele lugar específico que queríamos ver e guardá-lo como recordação. Um exemplo pessoal foi a amarga sensação de não ter entrado na casa (hoje museu) de Anne Frank em Amsterdam. Em uma de minhas primeiras viagens fui colocando prioridades de lugares, cuja estadia seria de pouquíssimos dias na terra dos canais. Quando chegou o dia derradeiro da visita, chegando próxima ao local, vi uma fila quilométrica para entrar no estabelecimento. Além do longo tempo de espera, seria inútil insistir, pois somente era dada entrada à quem comprava o ingresso online, ficando esse um exemplo que pode ser evitado com um planejamento melhor, o que me faltava na época.

Ser o “aluno preferido” do guia.

Mesmo que a viagem seja com o uso de guias de viagem, fica bem mais interessante e proveitoso quando você já tem conhecimento sobre os locais. Aquela estudada básica pode ajudar a formular bons questionamentos e contribuir com a explicação do guia, contribuindo para incrementar a visão dos demais viajantes ao local a ser visitado.

Eliminar a possibilidade de sentir entediado.

Embora essa questão seja pessoal, particularmente acredito que a viagem está além dos pontos turísticos e das atrações recomendadas por guias, livros de viagens ou mesmo de dicas de quem já foi para o local. Quem não gosta de desbravar novos locais, conhecer pontos em que a massa que já foi não chegou a ir. Uma pesquisa pode ajudar a encontrar bairros, lugares, monumentos, restaurantes entre outros, que servem como uma luva para os amantes de uma aventura.

Sensação de viagem no tempo.

Estudar os lugares históricos permite que você tenha uma experiência ímpar. Quem nunca foi e não imaginou as cenas que aconteceram, ou como teria sido o evento usando a imaginação e tentando vivenciar como se lá estivesse?

Demonstração de respeito.

Mesmo com a globalização o ser humano tem muito orgulho de sua terra natal. Esse sentimento é indelével mesmo para quem mora a anos no exterior, ou mesmo aqueles que foram deportados de sua terra natal por regimes ou formas de governo que assumiram o poder. Estudar a história daquele país é uma de demonstrar o respeito com as tradições e do passado. Em uma ida à Bali, na Indonésia e munido dessa vez de um conhecimento vasto sobre o arquipélago e cultura, acabei desenvolvendo um grande relacionamento com pessoas da região. A amizade desenvolvida foi tão importante que fui convidado para ir jantar na casa de um casal de novos amigos. O convite para esse tipo de evento é uma das maiores honrarias dada pelo hospitaleiro povo balinês, e ao qual tenho a satisfação de tê-los como amigos para vida toda, outra característica da cultura da “terra dos mil templos”.

Aumenta a interação com os moradores locais.

A cultura é um elemento que guia desde a percepção, como a forma de pensar e agir do ser humano. Ela é representada pelas artes (cinema, esculturas, literatura, música, pintura, dança e arquitetura), assim como forma de vestir, culinária, idiomas, entre outras. Conhecer de antemão além de fornecer maiores insights sobre o que aprofundar quando chegar ao destino, como também fazer conexões com os moradores locais. Uma boa forma de estabelecer esse vínculo é demonstrando que você sabe sobre o local, assim como usar assertivamente a comunicação verbal e não-verbal, evitando desentendimentos e problemas.

 A experiência é mais autêntica.

É muito proveitoso entender a história e como ela moldou a cultura, e consequente os valores, normas e tradições locais.  Saber com precisão o significado dos diversos questionamentos que fizemos quando temos ao ver algo diferente. Cada cultura e lugar são únicos, e entendê-los contribuirão para uma jornada ainda mais completa.

Aumenta a bagagem de conhecimento.

Mesmo vivendo uma era de informação, com o incremento da inteligência artificial, nada substitui o conhecimento e a experiencia vivida. Nada como adquirir esse conteúdo e depois vivenciar na prática, são coisas que nenhuma tecnologia fará por si. Muitos são os meios para aprender, citando: guias de viagens, revistas, blogs e canais no Youtube de pessoas que já foram aos destinos, documentários, filmes, entre outros.

Ajuda no planejamento da viagem.

Mesmo que a jornada seja marcada para uma data específica por questão de negócios ou mesmo férias a cumprir, uma olhadela contribui e muito para o sucesso do planejamento. Já pensou viajar para a Índia justamente na época nas grandes monções?  Ou mesmo ter que ir para aquele destino gélido justamente no inverno?

Contribui para evitar desentendimentos e problemas.

O país de destino é soberano, e, portanto, como estrangeiro, estará suscetível às leis locais. Dessa forma, conhecer previamente o país e seus costumes ajudarão para um bom relacionamento com o local e seus moradores, assim como a evitar problemas e dores de cabeça que ninguém quer, principalmente em uma viagem em outro país. O desconhecimento já ocasionou deportações e até mesmo em prisões, como no caso do suíço Oliver Jufer , preso pelo crime de lesa-majestade na Tailândia, mostrando que nem todos os lugares agem como o país de origem.

Conclusão

Uma viagem é uma oportunidade ímpar para conhecer lugares, histórias, pessoas, e agregar conhecimento e experiência. É uma forma ao qual acabamos de conhecer mais sobre nós mesmos, principalmente quando nos deparamos com culturas diferentes da nossa.

Um estudo prévio da história e cultura do destino contribui para um aumento das oportunidades quando lá estiver, permitindo um maior entendimento, conexão e comunicação com os locais. Em um mundo cada vez mais conectado, preservar relacionamentos e laços é muito importante, sobretudo com pessoas de outros locais que podem agregar seus pontos de vista, visões de mundo e amizade.

Quando viajamos ao exterior somos embaixadores dos nossos países, e um meio de mudarmos nossa visão mundo afora é nos comportando com respeito. Nosso jeitinho brasileiro não é visto com bons olhos em muitos destinos, e criou-se uma má fama de nossa nacionalidade pelo desrespeito feito pela minoria, que vão ao destino e agem justamente contra as regras e normas das culturas locais.

Uma frase antiga, mas que deve ser sempre lembrada, é ‘’quando em Roma, faça como os romanos’’….

Vai viajar e quer conhecer mais sobre os destinos, sua política, economia e cultura, tendo insights sobre o local de forma personalizada? Com a mentoria “visão cosmopolita” a pessoa ficará capacitada no conhecimento do país-alvo, contribuindo para uma maior assertividade nos relacionamentos em ambientes multiculturais. Entre em contato conosco!

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